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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Libertar-se da solidão


Liberto-me da solidão, e saio à luz do dia.
Preso nas masmorras úmidas que se erguem.
Ao meu redor; tento loucamente,
Desvencilhar-me, desta cruel fantasia.

Faço destas palavras corriqueiras,
Um sutil esboço de uma melodia,
Com o intuito de me fazer entender,
Entro em conflito com a melancolia,

Que habita o meu peito,
Lembro então da doce nostalgia,
Revigorante e cheia de esplendor,
E neste momento, escrevo com alegria.

Deixo o espírito ganhar os céus,
Planar, flutuar com maestria,
E sentir a energia fluir nas entranhas,
Ganhando formas e poesia.
(Daniel Marin)