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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A vida e o tempo

E desse jeito meio no desajeito,
Levamos a vida...
Dia após dia, hora após hora, de forma sucessiva.
Providos de convenções,
Moldadas pela razão humana.
E levadas a cabo pela sociedade.
Impele-nos há balizar o tempo.
Tornando-o simbolicamente um mero objeto,
Passível de mensuração física.
E imbuídos nesta privacidade,
Relegamos sagazmente a essência.
Obstruí-se a reflexão acurada necessária,
Em detrimento de uma superficialidade vã.
Simplista e trapaceira.
(Daniel Marin)