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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Rastros














Os meus rastros,
Somente meus sutis rastros,
Foram deixados nas areias do tempo.
Representando cada estágio, cada passo da vida.
Em que eu andava com destino ao horizonte infinito.
Rumando para o completo desconhecido.
Aventurando-se nesta viagem que é a existência.

As marcas deixadas, no limbo do passado,
Ficam depositadas no pensamento,
Sob a forma de sensações e emoções,
Personificadas nas boas e más lembranças.
Frutos do que praticamos.

Em certa altura da nossa jornada,
Invariavelmente olha-se para trás,
E de acordo com as marcas deixadas,
Remonta na memória a nostalgia,
Aquela recordação de um passado longínquo,
E recente,
Que não volta mais.

De carta forma recordar faz parte do viver,
Feliz de quem dispõe de memórias para relembrar,
E deleitar-se nos bons momentos que viveu,
E censurar-se quando não agiu com decoro.

A vida da gente é assim,
Feita de inúmeros de intrínsecos detalhes,
Imperceptíveis à dura rotina diária.
Mas, é feita de recordações.