Pesquisa

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Soneto para o Arquiteto do Universo

Maravilhosa, intrigante e inspiradora criação.
Revela sua magistral beleza e toca o coração.
De uma forma sincera, amorosa e profunda.
Criando com sua sabedoria a nossa mente fecunda.

A diversidade dos seres é algo que beira ao surreal.
E faz-nos crer na intervenção divina providencial.
Agindo sobre este Universo, imenso e vasto.
E, sobretudo perdoando nossos erros nefastos.

A sua mão generosa e protetora.
A nos resguardar na efêmera, mas duradora.
Vida terrena, cheia de caminhos sinuosos.

E o Universo imenso a nos desafiar.
Retrata a grandeza divina singular.
Incompreensível aos nossos olhos.

Autor: Daniel Marin

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Mundo


Objetivamos enquanto "raça superior" dominar o mundo, entretando tão pouco procuramos entendê-lo.
(Daniel Marin).

domingo, 24 de junho de 2012

O que é um País?

O que é um país, essa simples e corriqueira pergunta, me abate neste momento.  Debato-me no meu interior com meus pensamentos fervilhando; com o intuito de responder primeiramente para mim mesmo esta indagação exposta na frase anterior, para somente depois poder externá-la. Etimologicamente, a palavra país provém do grego “pater”, que diz respeito a um território governado por um patriarca.  E do italiano “paese”, originário do latim “pagus”, termo este referente a uma aldeia, de onde também advêm a palavra “pagão”.
De forma simplista e superficial, podemos visualizar um país como um espaço físico territorial soberano descontinuado. E nem sempre obedecendo aos limites de: cultura, língua e tradições. É importante salientar também que país é um termo designador de estado, consequentemente um estado ou província. E como prerrogativa esta submisso a leis e ordens de caráter: executivo, legislativo e judiciário da federação que ele integra. Entretanto debruçamo-nos ao complexo termo “soberania”. Mas antes disso é importante e oportuno resumirmos o conceito pouco sólido e resumido de país, que temos até o presente momento. Um país compreende um espaço territorial nem sempre contínuo, mas, contudo soberano, independentemente de questões pertinentes a aspectos culturais distintos e diversos.
Soberania, palavra derivada de soberano, que na sua essência está arraigada ao significado de poder absoluto, domínio total. Transladando esta definição para país, podemos formatar que: a soberania é o poder decisório que o Governo dispõe para dirimir sobre os destinos da nação. E ele faz valer este poder por meio de leis, personificadas primeiramente na Constituição, onde preconiza os direitos e deveres dos cidadãos membros do país bem como o poder central para com seus cidadãos. Lembrando que nem sempre a Constituição exprime o desejo da maioria do povo. Quando tratamos aqui o conceito de soberania, não nos referimos a sistemas de Governos, e nem a processos de escolhas dos membros compositores de uma Administração Pública, detemo-nos apenas aos aspectos pertinentes ao país.
Entretanto um país é muito mais do que o exposto acima, é, sobretudo o local onde vivemos e interagimos com o meio ambiente e nossos semelhantes. Aonde vimos o sol nascer e se por no horizonte distante. Um país é o nosso querido torrão, feito de pessoas das mais distintas raças e crenças, que labutam para proverem os seus sustentos e alcançarem seus objetivos de vida. Muito além do que leis frias e territórios demarcados pela conveniência política ou através de derramamento de sangue, em batalhas personificadas como épicas pelo lado “vencedor”.
O conceito de país seguramente transcende o seu objetivo inicial, e incorpora um aspecto mais humano e fraterno em suas entrelinhas. O de uma pátria pulsante, feita de João, Maria e José, de amor, dedicação, trabalho e coragem.

Autor: Daniel Marin.

sábado, 16 de junho de 2012

Estrelas no céu



Todas essas estrelas no céu desafiam a compreensão,
Recorremos aos mitos,
E por final....
Centramos esforços,
Na razão.

Numa ânsia desenfreada pela composição,
Das coisas no seu âmago,
Na sua sublime e verdadeira realidade,
Despendemos esforços honrosos,
Porém sem um esforço intelectual contínuo,
Abnega-se a ínfima possibilidade de  compreensão. 

Autor: Daniel Marin

quinta-feira, 14 de junho de 2012

ENSAIO SOBRE A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES DE DARWIN


ENSAIO SOBRE A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES DE DARWIN

O naturalista inglês Charles Darwin, foi o promotor de um verdadeiro corte narcísico no ego da Humanidade. E que ao embarcar na expedição do navio Beagle em 27 de dezembro de 1831, transformaria radicalmente a nossa concepção sobre evolução dos seres vivos no planeta. Suas observações na fauna e na flora de distintos ecossistemas da terra foram estritamente determinantes para a concepção e formulação de sua teoria, hoje a mais aceita pela comunidade científica.
O que se conhecia até então, referente à evolução e “aparecimento” de espécies de seres vivos em geral, era um misto de suposições, metáforas, mitos de cunho religioso e classificações superficiais. O Naturalista sueco Carlos Lineu, classificou taxonomicamente as espécies. Observavam-se apenas aspectos corriqueiros, de caráter fenotípico, isto é que se ressaltavam a olho nu. Eram ignoradas outras características de profunda relevância, que careciam de uma análise detalhada a cerca de embriões, estágios de crescimento e desenvolvimento e órgãos internos. Tinha-se a ideia de que as espécies não sofriam mutações, e permaneciam idênticas por períodos incalculáveis de tempo. Geologicamente, achava-se, no período anterior a Darwin, que o planeta terra não tinha os milhares de anos, que hoje é sabido. Entretanto na época de Darwin, já se tinha uma noção da de que a terra já havia um tempo muito maior do que se pensava. Isto de certa forma corroborou a hipótese de que as espécies poderiam em algum espaço de tempo terem sofrido mutações, devido à “idade do planeta”. O conhecimento e as novas descobertas que ocorriam no campo da geologia foram um fator perspicaz e importante na formulação da teoria de Darwin a cerca das espécies. A comprovação de que o planeta havia atravessado longos e alternados períodos de congelamento, as Eras Glaciais, atestavam que invariavelmente mutações genéticas nos seres vivos, poderiam ter ocorrido.
    Darwin fez inúmeras deduções e especulações baseadas nos períodos que compreendiam as Eras Glaciais. Primeiramente comprova que nos cumes ou nas partes mais altas das montanhas, geralmente cobertas por neve ou espessas camadas de gelo. Os organismos ali existentes se assemelhavam aos de montanhas com as mesmas características em outros continentes, ou mesmo separados por outras barreiras, lagos, extensas planícies e planaltos vastos. Isso denotava que as montanhas se comportavam como “ilhas” em terra firme. E observou devidamente a correlação entre as espécies que habitavam as ilhas no mar. Estas também apresentavam relações com as de ilhas longínquas.
    Entretanto Darwin teve o discernimento de identificar detalhes, incrustados, que superficialmente não seriam possíveis de apreciar. A gênese de sua teoria reside justamente numa observação meticulosa, do comportamento, aspectos fenotípicos e constituição das espécies que ele próprio poder checar e identificar em sua viajem a bordo do navio Beagle, nas diferentes regiões em que esteve. Houve sim uma evolução das espécies perceptível, sendo que o ambiente selecionou os organismos mais adaptados, e isso é um processo que ocorre concomitante, ao acompanhamento das mudanças climáticas e geológicas do planeta. Os organismos melhores adaptados repassaram os seus genes as gerações futuras.
    Não há relação, na evolução das espécies com a lei do uso-desuso, popularizada, por Lamarck. Esta preconizava que se um organismo vivo não fizesse uso de uma parte de seu corpo, as suas gerações futuras nasceriam já sem este “membro”(parte do corpo). E este processo basicamente era perceptível, geração após geração, notando-se a atrofiamento do membro até desaparecer por completo. A teoria da evolução das espécies de Darwin, não se assenta sobre este aspecto, ela é mais profunda, atinge o âmago da seleção. A adaptação de um organismo a um ambiente é o que definirá o seu sucesso ou fracasso, mas na somente isto, e sim a capacidade de repassar as informações genéticas a seus descentes, para que também possam lograr êxito. O acaso é um forte atenuante à evolução, isto porque, se organismos da mesma espécie forem expostos a uma determinada adversidade. Um reduzido número sobreviverá, a grande maioria irá perecer. Entretanto deste número de organismos restantes, uma ínfima minoria será capaz de transmitir seus genes “vitoriosos” e adaptados a seus descendentes. E a evolução ocorre, em um processo contínuo e aos nossos olhos, imperceptível, e não leva em conta o organismo mais “forte”, bem dotado, mais capacitado, mas sim o que se adaptou melhor a uma adversidade por vezes abrupta e repentina.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

DARWIN, Charles. A Origem das Espécies. 2ª Edição. São Paulo – SP: Ed. Escala, 2008.

Autor: Daniel Marin

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Raio de Luz


Raio de luz que entra pela janela. Ilumina a jornada, difícil e complicada. Faz-me enxergar com maior clareza os obstáculos e superá-los um de cada vez, de forma sucessiva sem titubear.  É preciso ter perseverança na estrada, capacidade para levantar a cada tropeço, e nunca se deixar levar por pensamentos fúteis e banais que venham a nos influenciar negativamente. E nem em opiniões de terceiros que objetive nos diminuir como pessoas. O Raio de luz que entra pela janela, é a centelha espiritual que carregamos junto de nós, nossa alma, que nos guia. É a força vital o fio de esperança, a coragem que necessitamos para enfrentarmos as adversidades do mundo.
 Autor: Daniel Marin.

sábado, 2 de junho de 2012

Libertar-se da Solidão



Liberto-me da solidão, e saio à luz do dia.
Preso nas masmorras úmidas que se erguem.
Ao meu redor; tento loucamente,
Desvencilhar-me, desta cruel fantasia.

Faço destas palavras corriqueiras,
Um sutil esboço de uma melodia,
Com o intuito de me fazer entender,
Entro em conflito com a melancolia,

Que habita o meu peito,
Lembro então da doce nostalgia,
Revigorante e cheia de esplendor,
E neste momento, escrevo com alegria.

Deixo o espírito ganhar os céus,
Planar, flutuar com maestria,
E sentir a energia fluir nas entranhas,
Ganhando formas e poesia.

Autor: Daniel Marin