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domingo, 13 de abril de 2014

Céus Negros


E aquelas luzes a cortarem os céus negros,
Atravessando o firmamento, até onde a vista alcança.
Deixam rastros no lábaro da lembrança.
E um verdadeiro frisson na mente.

Um espetáculo intenso e belo por natureza,
Que mexe profundamente com o ser,
Pulsando a emoção pura sem temer,
O vil desconhecido ante os olhos ávidos.

O horizonte profundo e completamente escuro,
Esconderijo sagaz de nossos medos recônditos,
Trás a tona a sensação do infinito,
E o doce medo de mergulhar no precipício.

Temos uma percepção superficial e macro cósmica,
Ignoramos a composição elementar da matéria,
Nossos olhos ignoram a veraz essência,
Mantendo oculta a verdadeira clarividência.