O consumismo exacerbado marca o natal,
A ostentação da riqueza define a felicidade,
E o ser humano refém deste panorama,
Aliena-se dentro do seu próprio invólucro.
Vende-se a ideia de realização absoluta,
Dada pelo poder de compra das pessoas,
E a sórdida instigação e obrigação sagaz,
Em comprar, comprar... e comprar.
Põe-se a margem o sentimento nobre,
Da partilha, da união, da comunhão,
Do encontro das pessoas e da reflexão,
Em detrimento da felicidade efêmera.
Não se pode negar a relevância da economia,
Importantíssima nesta contemporaneidade,
Motor primevo desta sociedade tecnológica,
Mas carente de valores sentimentais de vida.