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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A vida e o tempo

E desse jeito meio no desajeito,
Levamos a vida...
Dia após dia, hora após hora, de forma sucessiva.
Providos de convenções,
Moldadas pela razão humana.
E levadas a cabo pela sociedade.
Impele-nos há balizar o tempo.
Tornando-o simbolicamente um mero objeto,
Passível de mensuração física.
E imbuídos nesta privacidade,
Relegamos sagazmente a essência.
Obstruí-se a reflexão acurada necessária,
Em detrimento de uma superficialidade vã.
Simplista e trapaceira.
(Daniel Marin)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O Brilho do seu Tenro Olhar



O brilho do seu tenro olhar,

Penetrou no meu peito,

Como uma lança pontiaguda,

Destroçando as barreiras rijas,

Que o cerceavam zelosamente.



Eu, inebriado pela emoção,

Nada podia fazer,

Todas as resistências eram em vão,

E uma força incontornável,

Apoderou-se do meu ser.



Só restou a contemplação,

Da sua doce face,

E ficar refém de seus olhos penetrantes,

A despirem minha alma,

Em uma completa magia. 
(Daniel Marin)


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Súbito e intenso!



Súbito e intenso!
E assemelhando-se a feixes potentes de luz,
Cortando a escuridão sombria.
Foi esta força incontrolável e avassaladora,
A tomar de assalto o meu peito vazio.
(Daniel Marin)

sábado, 5 de janeiro de 2013

O brilho do seu olhar


Gostaria de ver o brilho do seu olhar,

Entrelaçando-se com o meu,

Em um insight de suspense e emoção,

Trazendo a luz ocultos sentimentos,

E provocando o desejo da descoberta.



No ínfimo e exato momento crucial,

Em que as palavras covardemente cessam,

Abandonando a mente em completo devaneio,

Deixo o que me resta de original,

Um olhar, penetrante e contundente.
(Daniel Marin)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Livre!


Queria que o homem fosse livre...
Semelhante aos pássaros,
A voarem neste imenso céu anil.
Como o tranquilo riacho,
De águas cristalinas e refrescantes.
Que naturalmente, galga os obstáculos no seu humilde leito.

Livre! Como a brisa suave do campo,
Soprando mansamente no sentido norte sul.
Livre! Feito os animais no seu estado natural.

Livre! Das injustiças e opressões,
Dos vícios aprisionadores dos espíritos,
Que bitolam a nossa existência.

Livre! Para viver em plenitude,
Sem amarras.
E com o espírito aberto para a vida.
(Daniel Marin)