O brilho do seu tenro olhar,
Penetrou no meu peito,
Como uma lança pontiaguda,
Destroçando as barreiras rijas,
Que o cerceavam zelosamente.
Eu, inebriado pela emoção,
Nada podia fazer,
Todas as resistências eram em vão,
E uma força incontornável,
Apoderou-se do meu ser.
Só restou a contemplação,
Da sua doce face,
E ficar refém de seus olhos penetrantes,
A despirem minha alma,
Em uma completa magia.
(Daniel Marin)