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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O Brilho do seu Tenro Olhar



O brilho do seu tenro olhar,

Penetrou no meu peito,

Como uma lança pontiaguda,

Destroçando as barreiras rijas,

Que o cerceavam zelosamente.



Eu, inebriado pela emoção,

Nada podia fazer,

Todas as resistências eram em vão,

E uma força incontornável,

Apoderou-se do meu ser.



Só restou a contemplação,

Da sua doce face,

E ficar refém de seus olhos penetrantes,

A despirem minha alma,

Em uma completa magia. 
(Daniel Marin)