Aquela
poeira espessa da estrada de chão,
Embaçava
totalmente a minha visão,
As
pedras de cascalho calejavam os pés,
Dificultando
o trajeto, prenunciando o revés.
Os
arbustos sobriamente ladeavam,
A
estrada sinuosa e abarcavam,
Toda
a extensão da largura,
Cambaleando
numa só brandura,
E
o vento frio que congelava,
Retorcia
tremendamente a clava,
Feita
com madeira de pureza nobre.
A
cada paisagem se descobre,
Novos
retratos, novas imagens,
O
tempo andando sem derrapagens.