Aquele som envolvente,
Do vento serpenteando os vales,
Todos recobertos pela mata,
Mantém a chama ardente.
Da emoção e da sublime sensação,
Da paz e da tranquilidade.
Que pairam nos ares,
E imperam no meu interior,
Sem nenhuma amarra ou dor,
Que possa açoitar o coração.
Já calejado das armadilhas da vida.
Livre! De toda e qualquer maleficência,
Ao ponto de libertar a alma,
Para ela própria vagar.
Com o vento libertino e renovador,
E percorrer estas impávidas paisagens,
Edificadas nas encostas verdes,
Entrecortadas pelas clareiras,
Compositoras de uma linda realidade,
Que toca profundamente o sentimento.