A moeda lançada ao vento,
Prenúncio de um iminente tormento?
Ou apenas o sutil desapego do avarento?
O riso espontâneo presente,
Dos lábios sutis se recente.
A expressão pura e latente!
O infinito misterioso do céu,
Traz sensação doce como o mel,
Numa áurea
sombria, um véu.
Cada palavra pronunciada,
Pavimenta o caminho, a estrada,
Das ideias presentes e regradas.
Os retalhos ínfimos nos compõem,
Pedaços estáticos dispõem,
De realidades diversas que se contrapõem.