O vento sul sopra sem parar,
Parece nos querer dizer algo,
O eco de uma súplica profunda,
Vinda da longeva pampa.
É uma triste sinfonia a tocar.
Rompem-se as janelas do galpão,
Rangendo desordenadamente,
E remetendo-nos a distantes recordações.
De épocas remotas,
Das guerras, escaramuças e revoluções.
As chamas do fogo de chão,
Teimosamente, continuam a queimar,
Resistem ao vento ávido a soprar.
E aquecem as paredes frias do galpão.
Este mesmo vento carregado de lembranças,
Que de uma forma súbita nos laça,
E prende-nos forte a esta terra.
É o mensageiro da mais pura esperança.
Da liberdade, e da glória,
Registradas nas douradas páginas,
Da nossa pujante história.
Parece nos querer dizer algo,
O eco de uma súplica profunda,
Vinda da longeva pampa.
É uma triste sinfonia a tocar.
Rompem-se as janelas do galpão,
Rangendo desordenadamente,
E remetendo-nos a distantes recordações.
De épocas remotas,
Das guerras, escaramuças e revoluções.
As chamas do fogo de chão,
Teimosamente, continuam a queimar,
Resistem ao vento ávido a soprar.
E aquecem as paredes frias do galpão.
Este mesmo vento carregado de lembranças,
Que de uma forma súbita nos laça,
E prende-nos forte a esta terra.
É o mensageiro da mais pura esperança.
Da liberdade, e da glória,
Registradas nas douradas páginas,
Da nossa pujante história.
Autor: Daniel Marin.