Em cada pequeno espaço de céu,
Há bilhões e bilhões de astros luminosos,
Nossos olhos detêm-se na vã superficialidade,
Negando a essência coberta pelo véu,
E ocultando incontáveis pontos pulsantes,
No firmamento negro.
Porém quando o brilho do seu olhar,
Vívido!
Encontra o meu,
Há um verdadeiro eclipse oculto,
E nesses olhares entrecruzados,
As estrelas são cúmplices.
Cúmplices e coadjuvantes,
Do sentimento que aflora sagazmente.
Imergido numa intensidade fugaz.
E absoluta.
Enclausurada nesta superfície sublunar,
Vigiada lá do alto pelas brilhantes estrelas.
(Daniel Marin)