Aqueles olhos insanos que me
fitavam,
Corrompiam meus
pensamentos todos,
Inebriado pela sua
presença instigadora,
Mal conseguia controlar os
gestos tolos.
E num toque de mágica
dirigi a palavra,
Sons roucos presos na
atmosfera gutural,
Tentavam lhe chamar e
prender a atenção,
Para meu semblante atônito
e anormal.
O sangue percorrendo as
artérias,
Em estado completo de
ebulição,
Tencionava romper totalmente
as veias,
No menor desatino e ínfima
distração.
E eu imbuído neste infame
corolário de emoções,
Buscava explicação para
aquele frenesi interior,
Algo insano que me
consumia docemente,
Deixando rastros e marcas
de puro amor.