Os
meus rastros,
Somente
meus sutis rastros,
Foram
deixados nas areias do tempo.
Representando
cada estágio, cada passo da vida.
Em
que eu andava com destino ao horizonte infinito.
Rumando
para o completo desconhecido.
Aventurando-se
nesta viagem que é a existência.
As
marcas deixadas, no limbo do passado,
Ficam
depositadas no pensamento,
Sob
a forma de sensações e emoções,
Personificadas
nas boas e más lembranças.
Frutos
do que praticamos.
Em
certa altura da nossa jornada,
Invariavelmente
olha-se para trás,
E
de acordo com as marcas deixadas,
Remonta
na memória a nostalgia,
Aquela
recordação de um passado longínquo,
E
recente,
Que
não volta mais.
De
carta forma recordar faz parte do viver,
Feliz
de quem dispõe de memórias para relembrar,
E
deleitar-se nos bons momentos que viveu,
E
censurar-se quando não agiu com decoro.
A
vida da gente é assim,
Feita
de inúmeros de intrínsecos detalhes,
Imperceptíveis
à dura rotina diária.
Mas,
é feita de recordações.