"A
intensidade das palavras não pode medir o pulsar do coração, nem mesmo
quantificar o sentimento, matematizando-o.
Por mais que tentemos tenazmente o fazê-lo, é praticamente impossível
lograr êxito nesta vã empreitada. Mas por fim recorremos às palavras para
ensejar sermos compreendidos concisamente. Elas são mensageiras, daquela força
interior que ferve e mexe com os sentimentos mais profundos. E nos regozijam com a sua capacidade de
impávida beleza, em retratar o que o pensamento sonha, sente e deseja.
Fazendo-o viajar para longínquos mundos, longínquos lugares, onde o corpo nem
em sonho poderia alcançar e as leis físicas regentes do Universo
impossibilitariam de se realizar. Quanta sutileza nos versos bem delineados das
poesias, nas linhas compassadas e milimetricamente rimadas dos sonetos, nas
histórias e estórias vorazes e intrigantes dos livros que habitam as
bibliotecas e as cabeceiras das camas das pessoas pelo mundo todo. E a
transbordante emoção propiciada por composições inspiradoras e intrigantes, que
fazem parte de nossa vida cotidiana. Indelevelmente as palavras caminham lado a
lado com o nosso espírito vagante, migrando de realidade para realidade e de
fantasia para fantasia, num sutil piscar de olhos, em com em um extasiante
dejavù; temos então a doce sensação de termos experimentado tão exitosa
experiência. As palavras têm um poder avassalador, uma representatividade
importante e carregam em cada ínfimo pedaço seu, uma mensagem sublimar ou escancarada,
dos mais distintos sentimentos. "