Ah! A saudade que mata a
cada instante,
Feito clava que açoita o
peito sem dó,
Levando todo o sentimento
degradante,
Para o desterro e o
sofrimento só,
Ah! Aquela saudade
enlouquecedora,
Leva-me a loucura ao
devaneio total,
Nas vias improváveis e alucinadoras,
De uma realidade
imaginária sem igual.
Ah! Saudade, doce sensação
de sentir,
Em suas mais recônditas
entranhas,
Esconde lembranças do puro
devir,
Inebriado em alucinações
estranhas.
Ah! Saudade, o que mais
dizer,
Se as palavras não
retratam o pulsar,
A verdadeira essência do
querer,
Traduzida na entrelinhas
do pensar.