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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Soneto - Obstáculos da Vida

Nada ficou no lugar,
Apenas a prata luz, do luar,
No firmamento livre, flutuar,
Errante na sua rota a vagar.

No silêncio da noite, voar,
Deixar a escuridão sem trepidar,
Para ver o lindo sol raiar,
E timidamente o dia anunciar.

Manhãs saborosas a se deliciar,
No dorso da brisa leve delinear,
E a vida, segue a continuar.

Dias ensolarados a me guiar,
Pelos caminhos da vida escalar,
O íngreme cume e por fim superar.
Autor: Daniel Marin.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Reflexões Sobre a Vida


Como sabemos se estamos vivos?
Ora! Pelo simples ato de respirar, e pulsar o coração. Ou se formos atingir um aprofundamento maior da concepção, recorrendo a aspectos puramente filosóficos. O ato de pensar nos condiciona ao verbo existir, e, nos leva a deduzir elementarmente que estamos vivos. A afamada frase de Descartes “Penso, logo existo”. São colocações que substancialmente colocam-me em profundo estado de reflexão e refutação, apesar de serem de natureza simples. Não tenho a intenção de materializar uma concepção que se apresente como verídica, ou que tenha um nexo lógico. Carrego em minha mente apenas o sentimento de ensejar e dissertar sobre a vida, uma simples colocação que se revela extremamente complexa aos olhos curiosos da humanidade. Os meandros em que a vida está apoiada e porque não dizer solidificada, se compararmos seu âmago, a sua gênese mais profunda e intocada pela nossa razoabilidade. E é neste ponto em que quero me deparar, e pavimentar meu ato reflexivo. A “gênese intocada da vida”, a sua redução mais absoluta. Intacta e não atingível pela nossa razão, uma vez que é impossibilitada uma compreensão segura e definitiva a cerca de nossa existência. Por motivos e circunstâncias simples, não podemos responder com segurança e certeza as perguntas e indagações de contornos elementares: quem somos, de onde viemos e para onde vamos. É algo completamente sublimar, promove uma gama de sensações, medos e dúvidas em nosso pensamento. Reflexões que nos acometem instantaneamente, muitas vezes sem nenhuma lógica ou veracidade. Fruto para pura e simples especulação e imaginação fértil. É inegável que na contemporaneidade, temos condições de corroborar e até incorrer de afirmar, nossas teorias a respeito das perguntas elementares descritas acima. E vislumbrar um avanço perpendicular na nossa concepção atual sobre a existência humana, e estendendo ao Universo como um todo. Mas o que obtivemos pode-se reduzir apenas a representações da realidade, o âmago a gênese não se pode tocar, sentir e nem observar, até este nosso estágio atual de desenvolvimento tecnológico da civilização.
Autor: Daniel Marin.

sábado, 19 de maio de 2012

Livre!

Queria que o homem fosse livre...
Semelhante aos pássaros,
A voarem neste imenso céu anil.
Como o tranquilo riacho,
De águas cristalinas e refrescantes.
Que naturalmente, galga os obstáculos no seu humilde leito.

Livre! Como a brisa suave do campo,
Soprando mansamente no sentido norte sul.
Livre! Feito os animais no seu estado natural.

Livre! Das injustiças e opressões,
Dos vícios aprisionadores dos espíritos,
Que bitolam a nossa existência.

Livre! Para viver em plenitude,
Sem amarras.
E com o espírito aberto para a vida.

Autor: Daniel Marin

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Outono & Folhas


As folhas cobrindo o chão
Secas, e completamente sem vida
Jazem ali na sua atmosfera esquecida
Servindo como uma sutil proteção

Folhas flutuando suavemente ao vento
De forma alguma prenunciam um tormento
São fruto do ar em constante movimento
Modelando o panorama em cada exato momento

O vento intenso indica que a estação fria esta por vir
Os pássaros voando para os seus ninhos
São reflexos das mudanças que não tardam a seguir

A paisagem muda no outono
Fauna e flora voltam-se para dentro de si
E onde havia vida, agora é completo abandono

Autor: Daniel Marin

O SOL...



O Sol brilha para todos neste planeta,
Não faz distinção de raça ou de cor,
Classe social ou credo que pertença,
Para alguns, é a fonte da esperança.

O Sol instigou a imaginação humana,
Nas mentes inundadas de mitos,
Ele era a razão final de toda a vida,
A pedra angular, o ponto de partida.

O Sol foi posto no centro do Universo,
Tudo e todos orbitavam ao seu entorno,
O heliocentrismo imperava nas teorias,
De certo modo pondo fim em nossas fantasias.

O Sol encanta pela sua magnitude,
Seus raios de luz poderosos,
Viajam léguas pelo espaço,
Até atingirem este arcabouço.

Autor: Daniel Marin

sábado, 12 de maio de 2012

O dia nascer feliz


Vou deixar a tristeza de lado,
E ver o dia nascer mais feliz,
Renovar as energias no peito,
E partir para uma nova estrada.

Sentir o vento soprar na face,
Sem rumo e hora para chegar,
Vagar no horizonte longevo,
Na ânsia de me alegrar.

Trazer vida ao coração,
E renovar o fecundo espírito,
Deixar a emoção transbordar,
Evitando qualquer baque e atrito.

Permitindo a harmonia fluir,
Nas entranhas do pensamento,
Apaziguando a alma bravia,
Em um curto espaço de tempo.

E o vento a soprar mansamente,
Querendo serenar as angústias,
Fitando o sentimento em agonia,
Que desabrocha em galhardias.


O campo aberto recoberto de flor,
Abre-se ante aos olhos espertos,
E o finito, torna-se infinito,
Antes mesmo de ser descoberto.
Autor: Daniel Marin.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Felicidade...

Longe dos nossos olhos está a felicidade intangível. Perto dos nossos olhos, reside a felicidade verdadeira. Viajamos imensuráveis distâncias, para buscar a satisfação plena da alma e espreitar por dias melhores. Entretanto esquecemo-nos dos detalhes da nossa existência, que são o que realmente interessam e verdadeiramente fazem a diferença. Detalhes estes, que estão ao nosso alcance. Basta somente estender a mão e jogar-se no abismo multicolorido da alegria. Achamos vamente, que somos felizes e realizados quando, de posses de bens estritamente materiais e caracteristicamente supérfluos inundamo-nos. Porém no profundo âmago, na essência de cada um ser, o que se encontra é um vazio absoluto, morada da tristeza e da escuridão. É preciso, no entanto, voltar-se para dentro de si, refletir e empreender uma deleitosa viajem interior, com o único intuito de averiguar caprichosamente  nossas emoções e sentimentos. A fim de reclassificar, mensurar e encontrar o que temos de mais raro e precioso. E somente então entender essencialmente o que é importante, e que nos propicie felicidade e satisfação.
Autor: Danie Marin

quinta-feira, 3 de maio de 2012


"Buscar a verdade sobre a natureza é o nobre sentimeno ávido, que se apossa das mentes brilhantes." Daniel Marin.