É
sempre difícil o dia da despedida,
Independente
da situação vivida,
Aquele
nó indigesto que fica no peito,
Difícil
de digerir e parece que não tem jeito.
Um
olhar com o gosto de ser o fim,
Fica
gravado na retina até o triste confim,
Observando
vagamente o leve aceno,
No
horizonte lá no fundo bem pequeno.
Desconhecem-se
muitas vezes os motivos,
Sem
precedentes que o justifiquem,
Nem
ações imprudentes que qualifiquem.
Mas é
chegada a hora da despedida,
Nada
simplesmente nada impede,
O
momento é chegado e nada o sucede.
"Daniel Marin"