Quando
fixo o meu olhar no horizonte,
Sou
pego de surpresa pelas recordações,
Cada
nuvem, cada pássaro que plana,
São
elementos que nutrem as emoções.
Fico
perdido e ignoro a noção do tempo,
Contemplando
e admirando a paisagem.
Na
colossal efervescência do momento,
Viajo
docemente nesta bela paragem.
Acompanho
cada instante sem perder nada,
Do
sol adormecendo distante na campina,
E
a noite apoderando-se sorrateiramente,
Como
uma sagaz e astuta ave de rapina.
Com
os olhos completamente fitados,
Para
o horizonte já quase escuro,
Passa
um filme, bonito pela mente,
Enquanto
permaneço imóvel e taciturno.