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sábado, 17 de agosto de 2013

Olho pela janela




Olho pela janela e vejo a névoa,
Lá na esquina, vejo pessoas andando deliberadamente para ambos os lados.
Em um emaranhado de trajetórias distintas,
Num sem fim de caminhos.

Os blocos frios de concretos,
Petrificam o ambiente inóspito,
Embrutecendo profundamente as pessoas.

Nas ruas calçadas de pedras úmidas... Irregulares por natureza,
Abarcam os caminhos a serem seguidos,
Em um dia qualquer da infame rotina.

Vias de locomoção,
Rastros imaginários deixados para trás.

Calçadas, canteiros, postes e meios-fios,
Emolduram o retrato ardil. 
Da realidade fria.