Quando sinto aquela chama
arder em meu peito,
É chegada a hora de
escrever com todo o respeito,
Que dedico ao Rio Grande,
sua cultura e o seu povo,
Uma história bonita e
forjada nos cascos dos potros.
Das guerras continentinas
que assolaram a pampa,
De uma gente bravia e
acostumada aos rigores da vida,
Sem nunca esmorecer na
mínima fraqueza sentida.
E o fogo de chão,
testemunha fiel deste pago querido,
Aquece a minha alma e
indica a direção a ser seguida.
Entrecruzando
as campinas vestidas de verde vivo.
Transladando-me
para este manancial cristalino,
Que
é a cultura nativa do Rio Grande querido.